domingo, 10 de agosto de 2014

Padrões de beleza



Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? – Talvez seja a frase mais dita pelas mulheres em seus subconsciente.

Os padrões de beleza divergem com a cultura?


A jornalista americana Esther Honig enviou uma foto para mais de 25 peritos em photoshop de todo o mundo com um pedido simples para deixá-la bonita conforme suas culturas.

Assim como a moda, os padrões de beleza estão em constantes mutações. Seja para se adequar às roupas da estação ou mesmo momentos históricos entre outros motivos.

Basta olharmos para os outdoors que, pronto!, a cor dos cabelos da garota-propaganda já mudou, a chapinha deu lugar a fartos cachos, e as unhas, antes longas e escuras, estão curtas e claras. 

Nos últimos 50 anos, desde a popularização dos concursos de beleza, o que se viu nas passarelas foi um verdadeiro samba do crioulo doido. Das gostosonas às sequinhas, os mais variados biotipos serviram de inspiração e estamparam armários adolescentes. Marilyn Monroe marcou os anos 50 com suas curvas e coxas generosas, para logo em seguida a londrina Twiggy levar água abaixo toda a fartura com seu corpo esquálido
Gisele pode até ser a bola da vez, mas nem sempre foi assim. Outras bolas, bem redondas até, já foram as responsáveis por desnortear homens mundo afora. Durante a renascença, as gordinhas abalaram as estruturas com suas fartas curvas
Temos vivido a era dos direitos humanos, mas por desconhecer o poder de influência que a mídia, através dos meios de comunicação, exerce em nossas vidas, em como penetra em nossa mente, não percebemos que nossos direitos jamais foram tão violados como nos dias de hoje. Temos visto um verdadeiro massacre humano, de mulheres, adolescentes se matando para atingir um inatingível padrão de beleza imposto pela mídia. 
As cobranças que as mulheres tem feito a si mesma para atingir o padrão de beleza imposto pela mídia, tem lhes prejudicado em todos os sentidos, tanto psicológicos, como em seu corpo. A sociedade exige uma dupla ou tripla jornada de trabalho (cuidar da casa, do marido, das crianças, do emprego, do curso de especialização, do cabelo da estética, entre outros). Diante de tudo isso vem o stress, a não aceitação de seu corpo, as dietas malucas, distúrbios alimentares e mais tarde doenças como bulimia e anorexia nervosa.

Pensando nisso e em outras coisas percebendo a quantidade de pessoas que trabalham com o programa de edição de imagens Photoshop no mundo inteiro, a jornalista norte-americana Esther Honig resolveu criar um projeto bastante interessante


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