Espelho,
espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? – Talvez seja a frase mais dita
pelas mulheres em seus subconsciente.
A
jornalista americana Esther Honig enviou uma foto para mais de 25 peritos em
photoshop de todo o mundo com um pedido simples para deixá-la bonita conforme
suas culturas.
Assim
como a moda, os padrões de beleza estão em constantes mutações. Seja para se
adequar às roupas da estação ou mesmo momentos históricos entre outros motivos.
Basta
olharmos para os outdoors que, pronto!, a cor dos cabelos da garota-propaganda
já mudou, a chapinha deu lugar a fartos cachos, e as unhas, antes longas e
escuras, estão curtas e claras.
Nos
últimos 50 anos, desde a popularização dos concursos de beleza, o que se viu
nas passarelas foi um verdadeiro samba do crioulo doido. Das gostosonas às
sequinhas, os mais variados biotipos serviram de inspiração e estamparam
armários adolescentes. Marilyn Monroe marcou os anos 50 com suas curvas e coxas
generosas, para logo em seguida a londrina Twiggy levar água abaixo toda a
fartura com seu corpo esquálido
Gisele
pode até ser a bola da vez, mas nem sempre foi assim. Outras bolas, bem
redondas até, já foram as responsáveis por desnortear homens mundo afora.
Durante a renascença, as gordinhas abalaram as estruturas com suas fartas
curvas
Temos
vivido a era dos direitos humanos, mas por desconhecer o poder de influência
que a mídia, através dos meios de comunicação, exerce em nossas vidas, em como
penetra em nossa mente, não percebemos que nossos direitos jamais foram tão
violados como nos dias de hoje. Temos visto um verdadeiro massacre humano, de
mulheres, adolescentes se matando para atingir um inatingível padrão de beleza
imposto pela mídia.
As
cobranças que as mulheres tem feito a si mesma para atingir o padrão de beleza
imposto pela mídia, tem lhes prejudicado em todos os sentidos, tanto
psicológicos, como em seu corpo. A sociedade exige uma dupla ou tripla jornada
de trabalho (cuidar da casa, do marido, das crianças, do emprego, do curso de
especialização, do cabelo da estética, entre outros). Diante de tudo isso vem o
stress, a não aceitação de seu corpo, as dietas malucas, distúrbios alimentares
e mais tarde doenças como bulimia e anorexia nervosa.
Pensando
nisso e em outras coisas percebendo a quantidade de pessoas que trabalham com o
programa de edição de imagens Photoshop no mundo inteiro, a jornalista
norte-americana Esther Honig resolveu criar um projeto bastante interessante
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