terça-feira, 23 de agosto de 2011

Detentas causam tumulto e quebra-quebra em presídio do Acre

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Na noite deste sábado (21/08), mais uma rebelião foi registrada no presídio Francisco de Oliveira Conde. O movimento foi conduzido pelas detentas da ala feminina, onde abriga mais de 50 mulheres. Segundo informações da unidade prisional as detentas danificaram todo o forro das celas e o telhado do pavilhão.

Polícias militares reforçaram a segurança na unidade para evitar fugas e controlar a rebelião que durou mais de duas horas. Algumas detentas ficaram feridas durante a revolta no interior do presídio. As mulheres presas reclamam da lotação, falta de higiene, alimentação, água e atendimento médico, além de denúncias de maus tratos.

Após o fim do movimento à direção Instituto Penitenciário – IAPEN resolveu isolar às detentas que lideraram a rebelião, decidindo levá-las para o presídio de segurança máxima Antonio Amaro. As demais presas foram transferidas para o pavilhão “N”, da unidade prisional. Ainda de acordo com o IAPEN, as mulheres gestantes, com bebês recém-nascidos e idosas não participaram do ato e foram levadas para um alojamento seguro.

O diretor-presidente do IAPEN, Dirceu Augusto informou que as detentas realizaram um ato de vandalismo em resposta a abordagem feitas pelos agentes penitenciários promovida na sexta feira (19/08), nas celas da ala feminina em busca de drogas e celulares.

“Existia uma suspeita de rebelião no sábado durante a visita, então, resolvermos acionar os agentes penitenciários, polícia militar e bombeiros, contudo, o quebra-quebra iniciou logo após o término da visita por voltas das 19 horas de sábado. De fato, o que existiu foi um ato de vandalismo em represália a ação de combate a produtos ilícitos na unidade prisional, como celulares, drogas e demais objetos proibidos.

O diretor-presidente salientou que medidas estão sendo tomadas para imediata recuperação do pavilhão danificado. Nesta segunda feira (22/08), já teve inicio as obras de reforma do pavilhão feminino danificado durante a rebelião, a previsão para o fim das obras é de 30 dias. Enquanto isso, as detentas foram transferidas para alojamentos separados e no presídio Antonio Amaro, medida temporária adotada pela direção do IAPEN

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