Se não bastasse o fundamentalismo religioso, há também o fundamentalismo ateu.
Uma revisão de manifesto de 1500 páginas de Anders Behring Breivik mostra que a caracterização rápida dos meios de comunicação do terrorista norueguês como um “cristão” pode ser incorrecta.
Breivik foi preso no fim de semana, acusado de um par de ataques brutais e perto de Oslo, na Noruega, incluindo um atentado na capital, que matou 7 e um tiroteio em um retiro de jovens políticos na ilha de Utoya que matou mais de 80 vítimas.
O terrorista escreve em seu manifesto que ele não é religioso, tem dúvidas sobre a existência de Deus, não ora, mas afirmar ser favorável a primazia da “cultura cristã” da Europa, bem como de sua própria cultura pagã nórdica.
Breivik elogia Charles Darwin, cujas teorias evolutivas contrastam com as afirmações da Bíblia, e afirma: “É essencial que a ciência tenha sempre uma prioridade incontestável sobre os ensinamentos bíblicos. A Europa sempre foi o berço da ciência, e deve sempre continuar a ser assim. Quanto a minha relação pessoal com Deus, acho que não sou um homem religioso. Sou em primeiro lugar um homem de lógica. No entanto eu apóio uma Europa cristã monocultural”.
O Brasil em uma lista de 20 Alvos.
Para Breivik, miscigenação é a causa dos problemas sociais do Brasil, o assassino de Oslo cita país doze vezes em manifesto publicado na internet
No manifesto não faltam referências históricas detalhadas, estatísticas, vários planos de guerra contra a elite marxista/ multiculturalista responsável pela islamização da Europa.
Em seu manifesto, o autor do dos atentados em Oslo, Anders Behring Breivik, citou o Brasil como exemplo do efeito negativo da mistura de raças. Segundo ele, a miscigenação da população brasileira é a causa da desigualdade social, da corrupção e do que chamou de falta de produtividade.
“Os resultados são evidentes e se manifestam num alto nível de corrupção, falta de produtividade e um eterno conflito entre várias ‘culturas’ competindo, enquanto as ‘sub-tribos’ criadas (preto, mulato, mestiço, branco) paralisam qualquer esperança de sequer alcançar o mesmo nível de produtividade e igualdade de, por exemplo, Escandinávia, Alemanha, Coreia do Sul e Japão”, escreveu o atirador.
Para Breivik, se na Europa ocorresse uma mistura de raças semelhante ao caso brasileiro, o resultado seria devastador e um grande atraso. "Além disso, seria um crime grave contribuir de alguma forma para a aniquilação, desconstrução e genocídio dos povos nórdicos por definição.”
“Um país com culturas que competem entre si se destruirá internamente a longo prazo ou terminará como um país permanentemente disfuncional como o Brasil”, acrescenta.
O atirador citou o Brasil doze vezes no documento. Além das críticas à sociedade brasileira, Breivik mencionou o acidente com césio 137 em Goiânia, em 1987, como exemplo de contaminação de radioatividade. Ele buscou advertir os seus possíveis seguidores sobre o perigo de transportar bombas: “Seja extremamente cuidadoso quando lidar com material radiológico”.
O manifesto, intitulado A European Delaration of Independence - 2083 (Uma declaração de Independência Europeia – 2083) foi distribuído aos amigos de Breivik no Facebook (cerca de 7 000 pessoas) horas antes do massacre. Trata-se de um compêndio caudaloso de reflexões políticas, filosóficas, religiosas e sociológicas, um diário do período em que os atentados foram planejados e ainda uma fonte de informações sobre a vida privada do assassino, que emerge das páginas como um jovem perturbado e tomado por delírios de grandeza.
Que necessidade é essa de retratar o Breivik como um louco desajustado? Pelo que se lê dele, em seu diário, ele era um jovem como outros milhões que existem pelo mundo. Usava o facebook, falava em gírias, bebia com os amigos, ouvia música eletrônica, jogava video-game, assistia séries, hospedava-se em albergues. Tinha, inclusive, amigos que se declaravam como esquerdistas. Ele parecia ser completamente normal, a primeira vista, e poderia ser amigo de qualquer norueguês sem despertar muitas suspeitas.
ResponderExcluirRetratá-lo como psicopata ou sociopata parece extremamente perigoso, pois aparentemente ele era alguém perfeitamente normal (psicologicamente falando).
HITLER ERA UM JOVEM APARENTEMENTE NORMAL, COM CONVICÇÕES CRISTÃS E QUE TINHA COMO QUALQUER JOVEM NORMAL SUAS FRUSTRAÇÕES, VISTO QUE ERA UM PINTOR MEDÍOCRE EMBORA NÃO ACEITASSE TAL FATO.
ExcluirENFIM, AO CONSTITUIR O PARTIDO NACIONAL SOCIALISTA HITLER NÃO ERA NADA SENÃO UM HOMEM NORMAL QUE NÃO DESPERTAVA SUSPEITAS...DEU NO QUE DEU NÃO FOI????