terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diego Aparecido Queiroz, foi recapturado, com auxilio da diretoria do Presidio Guaxupé/Guaranésia

A Polícia Civil de Guaxupé recapturou o preso foragido Diego Aparecido Queiroz, de 27 anos. Auxiliados pela diretoria do Presídio Guaxupé/Guaranésia, os investigadores encontraram o rapaz na tarde desta segunda-feira, numa fazenda entre Guaxupé e Tapiratiba. Condenado há nove anos e meio por homicídio e tráfico de drogas, ele morava naquela instância rural há cerca de um ano, onde trabalhava como lavrador.

Diego foi encontrado por volta de 17h, quando retornava do trabalho à casa da família, que mudou-se para a fazenda pouco antes da chegada dele ao local. Abordado, ele não ofereceu resistência: “A resistência foi só a natural, provocada pela chuva, pois entramos em atoleiros, tivemos que tirar até o párachoques da viatura para passar em determinados locais, mas foi uma operação realizada com êxito”, comentou o subinspetor Paulo Roberto Feitosa, que liderou a operação.

Na delegacia, antes de ser levado ao presídio, Diego falou: “Eu espero que o juiz me dê uma oportunidade, pois até então não estava no crime. Me pegaram assim que eu cheguei do serviço... durante este tempo em que fiquei foragido, estava trabalhando de lavrador e serviços gerais. Inclusive, o Felipe, administrador da fazenda e o João, que me deram oportunidade para trabalhar, falaram muito bem de mim (aos policiais). A vida do crime para mim não compensa mais. A única coisa que eu quero é viver minha vida em paz. Só isso! Se eu tiver esta oportunidade... hoje, posso dizer que sou um preso ressocializado. Foragido sim, mas ressocializado”, ressaltou Diego.
Diego foi preso por ter matado a tiros o guaxupeano Sandro Valério, no início do ano 2000. A execução, segundo consta, teria sido fruto de um acerto de contas entre Diego e Sandro, que era considerado delator no meio do crime. Já a condenação por tráfico de entorpecentes ocorreu posteriormente, quando Diego cumpriu pena em regime fechado até conseguir o benefício do semiaberto. “Ele só compareceu ao albergue no primeiro dia e já no segundo fugiu”, criticou Feitosa.

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