segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Guerra Virtual

Guerra Virtual

Software usado para realização dos ataques é muito simples, já foi distribuído no Brasil em cd’s vendidos em banca de jornais, nos conhecidos pacotes de hackers, eu mesmo tenho aproximadamente 8 programas diferentes, que rodam em Dos ou em ambientes com WIN XP.

Mais ao que nos pegamos neste post e a utilização do termo Guerra Virtual.

Os ataques e contra ataques envolvendo o Wikileaks e o Anonymous não podem ser considerados a “primeira guerra virtual”, como vem sendo divulgado por alugns jornais e sites do mundo inteiro.

Esses ataques que buscam sobrecarregar um servidor com solicitações até que ele não consiga mais ser acessado, chamados de “negação de serviço”. é como formar um grupo de pessoas para ocupar uma loja, tipo conveniência, sem comprar nada, para impedir que os clientes de verdade entrem e sejam atendidos.

Se esses ataques constituem uma guerra virtual, já estaríamos na segunda. Em 2007, uma enchente de dados desabilitou a internet inteira da Estônia, em represália à derrubada de um monumento soviético do país. O caso foi chamado de “primeira guerra virtual” pelo jornal "The New York Times".

Se, em três anos,o mundo já protagonizamos duas “guerras cibernéticas” e ninguém morreu, nem teve grandes prejuízos, talvez guerras cibernéticas não sejam tão horríveis assim. Na verdade, essa observação apenas destaca o abuso constante do termo.

É um exagero, tanto no caso de 2007 como no de hoje, sugerir o uso do termo “guerra virtual”.

Mas a “ciberguerra” está na moda, em parte graças ao vírus Stuxnet, que atacou (e ainda ataca) as usinas nucleares do Irã. O stuxnet foi para interferir com processos industriais e danificar as usinas iranianas. É o primeiro caso, ou pelo menos o primeiro de que se tem notícia, de um código malicioso feito para danificar fisicamente estruturas do governo.

Possivelmente ai sim o termo Guerra Virtual possa ser usado, não seria difícil de acreditar que os Governos em especial os EUA estejam forçando uma ampla divulgação do caso Wikileaks e o Anonymous, para desviar a atenção do mundo para os casos que realmente interação.

Há outros detalhes. Primeiro, o Stuxnet não precisa da internet. Ele também se espalha com pen drives. Logo, controles na internet não são suficientes para detê-lo. Mesmo assim, esse detalhe não tem impedido algumas figuras públicas de usá-lo como exemplo para maiores restrições na rede mundial.

Segundo, o grande trunfo do Stuxnet é que até agora ninguém consegue ter certeza a respeito do seu autor. Logo, tem-se uma “guerra” com um combatente fantasma.

Não há muito o que fazer a respeito, porque a internet é caótica e desde sempre lida com inimigos fantasmas.

Existem milhares de códigos maliciosos se espalhando em todo instante. Muitos códigos antigos continuam se disseminando graças a computadores que não possuem as correções de segurança adequadas. Ataques realizados por adolescentes querendo protestar e até grupos como Anonymous agem aqui e ali; ações maliciosas profissionais e qualificadas se misturam entre as que acontecem a todo momento na rede.

Com base nos meus conhecimentos de informática, não acredito que estes ataques virtuais estejam causando tanto incomodo assim no mundo, isto só mostra que as empresas virtuais, estão ultrapassadas e antiquadas, ataques simples de serem executados, hoje muitos Blogueiros usam este programa para aumentar o numero de visitas em Blog’s como se o numeral ali do lado fosse o importante e não o fluxo de visitas reais.

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