A polícia holandesa anunciou na quinta-feira (9-12-10) a prisão de um jovem suspeito de envolvimento nos ataques aos sites das operadoras de cartão de crédito MasterCard e Visa, coordenados por defensores do site Wikileaks.
De acordo com o "Wall Street Journal", os policiais prenderam o suspeito em sua residência na cidade holandesa de Haia. Segundo os policiais, ele admitiu imediatamente que participou dos ataques.
O porta-voz da promotoria de Haia, Wim de Bruin, afirmou que foram apreendidos os computadores supostamente utilizados no ataque, além de drives utilizados para armazenar informações que possam comprovar a ligação do jovem com os eventos que, durante a quarta-feira (8-12-10), tiraram do ar as páginas das operadoras de cartão de crédito.
De Bruin negou que as informações que levaram à prisão do jovem tenham vindo dos Estados Unidos, mas se recusou a dar mais detalhes sobre a operação. "Recebemos pistas de que os ataques ligados à Wikileaks foram coordenados da Holanda", disse o porta-voz da promotoria. "Esse é o motivo da investigação policial".
Guerra
Os hackers do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira (9-12-10), em entrevista uma rádio britânica, um crescimento na guerra informática contra as empresas que cortaram os meios de financiamento do site WikiLeaks.
De acordo com o "Wall Street Journal", os policiais prenderam o suspeito em sua residência na cidade holandesa de Haia. Segundo os policiais, ele admitiu imediatamente que participou dos ataques.
O porta-voz da promotoria de Haia, Wim de Bruin, afirmou que foram apreendidos os computadores supostamente utilizados no ataque, além de drives utilizados para armazenar informações que possam comprovar a ligação do jovem com os eventos que, durante a quarta-feira (8-12-10), tiraram do ar as páginas das operadoras de cartão de crédito.
De Bruin negou que as informações que levaram à prisão do jovem tenham vindo dos Estados Unidos, mas se recusou a dar mais detalhes sobre a operação. "Recebemos pistas de que os ataques ligados à Wikileaks foram coordenados da Holanda", disse o porta-voz da promotoria. "Esse é o motivo da investigação policial".
Guerra
Os hackers do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira (9-12-10), em entrevista uma rádio britânica, um crescimento na guerra informática contra as empresas que cortaram os meios de financiamento do site WikiLeaks.
"A campanha não terminou. Cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou sobrecarregar uma página na web. "É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberta e livre para todo mundo, como sempre foi", acrescentou.
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou sobrecarregar uma página na web. "É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberta e livre para todo mundo, como sempre foi", acrescentou.
Mensagem no fórum 4chan comemora queda de sites de operadoras de cartão.
Ataques
Os hackers do "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS no sábado (4-12-10), derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Além do Visa, MasterCard e do Postfinance, que anunciou o fechamento da conta de Assange, os hackers também atacaram outros sites da Suécia, país que busca a extradição de Assange. Nos últimos dias, também foram atacadas o site da promotoria sueca e dos advogados das duas mulheres que acusam Assange de "estupro e agressão sexual".
O australiano, de 39 anos, se encontra detido na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança.
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