A Polícia Militar de Guaxupé prendeu no último domingo o auxiliar de serviços gerais Joveniano Pereira Lima, de 23 anos, popularmente conhecido como Mocoquinha. Natural de Jacui, mas morador da Vila Progresso, o rapaz efetuou disparos com um revólver, calibre 32, supostamente contra um desafeto seu, identificado como Diogo de Castro Corsino, também de 23 anos, que nasceu em Alfenas e reside no mesmo bairro guaxupeano.
Mococa e Diogo discutiram supostamente por dívidas de drogas, quando o primeiro sacou a arma e deu dois tiros (um para o alto e outro na direção de um muro, na Rua Chile). Assustada, a vítima fugiu para um lado e o autor pegou carona com seu vizinho, José Carlos Lopes, enquanto anônimos acionaram a PM, que compareceu ao local, mas não conseguiu encontrar o responsável pelos tiros.
Em conversa com testemunhas, os policiais constataram que a arma usada por Mococa estava na casa de um amigo seu, menor de idade, tendo as autoridades entrado na residência e encontrado o revólver, da marca Rossi, no quarto do adolescente, que não estava no local. A prisão do autor aconteceu pouco depois, na Avenida Dona Floriana, onde Mococa foi surpreendido por uma equipe da PM.
Conduzido à delegacia, o rapaz confessou ser autor dos disparos contra Diogo, mas alegou ter praticado a ação com o único objetivo de assustar seu inimigo. Diogo disse: “Não sou envolvido com drogas não, mas fiz o que fiz porque há tempos ele vem me desrespeitando, mandando beijinhos e tirando sarro de mim. Que homem permite isto?”, indagou Mococa.
Em defesa do autor compareceu à delgacia o advogado Rubens Silva, mas sua presença não impediu que Joveniano fosse levado para o presídio Guaxupé/Guaranésia, ainda naquele domingo. Quanto ao homem que deu a carona para a eventual fuga, ficou constatado que ele não sabia sobre o ocorrido (os tiros), por isto atendeu ao pedido de Mocoquinha.
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