Ana Clara Santos Sousa
Saindo do costume, voltei há pensar um pouco e
me deparei com este lindo nome Ana Clara Santos Sousa e comecei a divagar em
meus pensamentos, sentei em meu sofá e presenciei um reportagem exibida pelo fantástico.
A repórter inicia dizendo que a extrema violência
chamou a atenção para os presídios de “pedrinhas” no maranhão, bem não sei se
você, mas eu não estou nem um pouco preocupado com a situação dos presos no presídio
de “pedrinha”, estou preocupada com os pais da menina Ana Clara Santos Sousa,
uma jovem a quem os Direitos Humanos nem mesmo sabe o nome, estou preocupada e
com a violência praticada fora dos presídios por seres desumanos [ [1] ] e por
seres desumanos que estão presos dentro do presídio de pedrinhas e receberão
tratamento humanizado.
Segundo o próprio fantástico o que não
identificou o nome verdadeiro do mandante do crime conforme pode ser visto nas
duas reportagens, Wallinson dos Santos ou Jorge Henrique, um individuo
que será tratado com humanidade, não gostou da presença da policia no presídio,
e informa a um comparsa que a policia” levou uma 380” [ [2] ]
deles e orienta o individuo de nome Ilton
John Alves Araujo conhecido como “Praguinha” que será tratado com humanidade
pelo poder público brasileiro a executar um “salve geral [ [3] ]”
e ordenou “ataque soviético [ [4] ]“ em postos e casas de policiais.
já o responsável pelo ataque Ilton John
Alves Araujo não podemos chamá-lo de desumano ele teve tempo de ligar para
a mamãe e a orientou para que não utilizasse de ônibus pois teria uma
chacina.
Bem meus amigos, a quem não devemos em hipótese
alguma chamar de humano e a mãe
do preso Ilton John Alves Araujo, que sabia da existência do ataque e da
chacina e que ainda não foi
presa pela colaboração do ataque e pelo homicídio da jovem Ana Clara dos Santos
Souza.
A saber quando o omitente devia e podia agir
para evitar o resultado, de modo que é possível haver participação mediante
omissão em crime de homicídio, deveria ser levado ao conhecimento da justiça a
ação da mãe do preso Ilton John Alves Araujo, se este realmente for o nome do
preso. Conforme preconiza o Decreto lei numero 2848/40 de 7 de dezembro de 1940
no titulo II do crime em seu artigo 13 o qual se lê:
Art. 13 - O resultado, de que depende a
existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
Como este jovem não iria executar um crime bárbaro,
sendo que a própria mãe, não possui um mínimo de humanidade de orientar o filho
a não participar e praticar crimes, e ainda por cima, ciente de que pessoas
iram morrer, não tomou medidas necessárias para evitar a morte de inocentes,
senhores e amigos, esta senhora sem escrúpulos poderá ser a próxima entrevista
dos urubus de noticias e garimpeiros de IBOPE, poderá ser uma mãe com choro
copioso[5] na
porta do presídio implorando a presença dos direitos humanos no interior do presídio
de” pedrinhas”.
Ana Clara Santos Souza
Sei que não tive o prazer de conhecer você, e
sinto muito por isto.
Sei que não posso minimizar a dor da perda de
seus pais, e sinto muito por isto.
Sei que um sorriso se foi para nunca mais
voltar, e sinto muito por isto.
Sei que desumanos, irão ter tratamento
humanizado, e sinto muito por isto.
Sei que o céu recebeu um lindo sorriso, e estou
contento por isto.
Seja feliz e ilumine os seus, descanse em paz.
Fonte:
[1]
Desumando: individuo que não possui nem expressa humanidade.
[2] Levou
uma 380: Gíria ou calão, Armamento , referencia a uma pistola calibre .380
[3]
Salve Geral: Gíria ou calão, ordem de ataque executado por criminosos.
[4]
Ataque soviético: Gíria ou calão, referencia ao Coquetel molotov uma arma química
incendiária.
[5] Copiso:
diz-se daquilo que e prolongado, estendido, ou em que há grande número de
elemntos característicos: choro copioso um choro demorado ou com muitas
lágrimas.
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