quarta-feira, 20 de março de 2013

PAPAS Parte 2: Quando o mundo teve dois PAPAS ou melhor dizendo Três PAPAS

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Quando o Mundo Teve Dois PAPAS ou melhor dizendo Três PAPAS

No início do século XV, havia dois papas reinando na cristandade: um em Roma e o outro em Avignon (França). Em 1409, tentaram solucionar este problema por meio Concílio de Pisa, mas o resultado não foi o esperado. No final das contas, a convenção começou com dois papas e terminou com três.

A ideia era escolher um novo papa que servisse para depor os dois anteriores. Mas nem Gregório XII, o de Roma, nem Bento XIII, o de Avignon, reconheceram a validade do concílio. Por sua parte, Alexandre V, o eleito em Pisa, morreu um ano depois e foi sucedido por João XXIII - conhecido como o antipapa - (que não deve ser confundido com o João XXIII do século 20).

Assim, houve uma nova tentativa de pôr fim ao excesso de papas. Desta vez, foi no concílio de Konstanz, que começou em 1414. Uma mudança no sistema de votação pôs fim à causa de João XXIII em 1415. Nesse mesmo ano, Gregório XII cedeu às pressões e renunciou. Mais tarde, a escolha de Martinho V em 1417 representou o fim do Cisma do Ocidente.

Mas ainda restava Bento XIII, que, mesmo deposto e exilado, continuou considerando a si mesmo o máximo pontífice até o dia de sua morte. Não à toa, procede dele a expressão "obstinar-se".

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