domingo, 4 de setembro de 2011

Pistola .40

40SW.jpgPistola .40

Mais tiros, mais precisão e menos contrabando.

Ela é também mais sangrenta do que o antigo três-oitão

 

 

1. Por encomenda

A pistola .40 foi criada nos anos 70 a pedido do FBI. Isso aconteceu depois de uma perseguição em que dois agentes foram mortos por fugitivos. Como um dos criminosos levou 12 tiros antes de parar de atirar, a polícia percebeu que precisava de uma arma com maior poder de parada - e desenvolveu a .40. Mas... poder de parada? “STOP POWER”

2. Máquina mortífera

A polícia jura que poder de parada não é o mesmo que letalidade - e sim o impacto da bala na pessoa. Vamos pensar no alvo como uma melancia. Se for acertada por um revólver 38, ela fica inteira, exceto pelo furo de entrada e saida da bala. Já um tiro de .40 a deixaria toda destroçada - e a bala ficaria dentro com os caroços. Com um humano não é diferente...

3. Dor nas vísceras

A bala tem um furo na ponta que se abre no momento em que atinge o alvo. Quando acerta uma pessoa, ela esmaga e rompe os tecidos: abre buracos que são preenchidos com o sangue das veias rompidas. Isso quando não atinge partes mais rígidas, como ossos ou cabeça, que são estilhaçados. Mas a bala salva inocentes, diz a polícia. O formato da ponta pode ser alterado, e o mesmo formato pode ser usado em munições de calibre diferentes como o 9mm e o 38.


4. Precisão e munição

A vantagem de uma bala que não atravessa o alvo é que ela não vai acertar sem querer alguém que estiver atrás dele. Ou seja, apesar de fazer maior estrago, faz menos vítimas não intencionais. A não ser, claro, que o policial resolva usar todo o arsenal. No 38 cabiam 7 balas; na pistola pode ser de aproximadamente 16. E no cinturão ele carrega mais munições extras.

Ela só pode ser vendida a forças policiais - diferentemente do 38, livre para civis. A ideia é evitar o contrabando.

5. O calibre 10mm Auto

O calibre 10mm Auto tinha essa característica policial de Stopping Power, contudo devido ao forte recuo, no segundo tiro o policial geralmente não garantia a precisão necessária. Assim a Smith & Wesson criou uma variação da 10mm Auto, com menor recuo e que conseguia os mesmos índices de perfuração: 12 polegadas de gelatina balística. A peculiaridade acrescentada na .40SW foi que antes de alcançar as 12 polegadas de perfuração da gelatina balística, o projétil teria que perfurar uma superfície de vidro fino, que costuma provocar desvios e atrapalhar a trajetória dos projéteis. Assim foi criada a .40SW, o calibre policial, utilizada pela maior parte das Polícias do Brasil.

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