segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ex-Detento reencontra família ao sair do presidio, após 8 anos sem notícias

O detento C. J. de S., que cumpria pena deste janeiro deste ano na Penitenciária de Formiga, viveu a emoção de reencontrar seus parentes esta semana, após oito anos de separação. O reencontro aconteceu na porta da unidade, no momento de sua libertação e foi possível devido ao empenho dos servidores da unidade prisional, que buscaram as informações e fizeram todo o contato com a família do detento.

De acordo com Daniela Ribeiro de Souza, diretora administrativa da Penitenciária de Formiga, no Centro-oeste do Estado, C. ficou sem notícias da família durante oito anos, o que levou seus parentes a acreditarem que ele estivesse morto. “Os familiares ficaram tão felizes ao receber a ligação da penitenciária que viajaram 970 km, da cidade de Pedro Canário, no Espírito Santo, até Formiga, para recepcioná-lo em sua saída da prisão”, conta.

O reencontro
Para unificar os prontuários e regularizar a situação do preso, os servidores realizaram incessantes buscas de informações sobre seu nome correto, filiação, naturalidade e nascimento. Durante a procura, a equipe da Penitenciária de Formiga conseguiu localizar um cunhado de C. que trabalhava em um hotel na cidade de Pedro Canário, onde ele nasceu.

Segundo a coordenadora do Infopen da unidade, Ana Paula da Silva Faria, a família ficou muito emocionada ao receber a ligação da penitenciária. “Eles ficaram surpresos e felizes quando descobriram que C. estava vivo. Providenciaram imediatamente toda a documentação de cartório necessária para que conseguíssemos regularizar a situação do preso e liberá-lo”, conta.

O detento foi liberado da unidade e recebido por sua irmã e cunhado na saída. “Os familiares de C. haviam chegado em Formiga no dia anterior e ficaram bastante emocionados durante o reencontro”, conta a diretora Daniela. Cristina, irmã do preso, disse que foi uma felicidade muito grande tê-lo de volta: “Rezávamos todos os dias por ele, foi um milagre de Deus esse encontro”. C. seguiu com a irmã no mesmo dia para Pedro Canário, onde pôde reencontrar também a mãe que, já adoentada, teve a chance de abraçar novamente o filho.  

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