quinta-feira, 30 de junho de 2011

Agente penitenciário Alexandre Z. Gonçalves, acusado de assassinar duas pessoas e encontrato morto dentro da cela, a principal hipótese é a de suicídio.

Autor de assassinatos do Japa Lalá comete suicídio em presídio

Tisa Moraes

Responsável por um dos casos de violência que mais chocaram Bauru nos últimos anos, o agente penitenciário Alexandre Zambonaro Gonçalves, 37 anos, morreu no início da tarde de ontem no município de Tatuapé (SP). A principal hipótese é a de que ele tenha cometido suicídio exatamente um ano e 11 dias depois de assassinar os comerciantes Maurício Yamanoi, 41 anos, dono do bar Japa Lalá, e José de Nazaré Mendes, 72 anos, pai do proprietário do bar do Português.

Segundo informações de parentes e do advogado da família, Luiz Celso de Barros, Zambonaro foi encontrado inconsciente, mas ainda vivo, dentro da cela onde permanecia preso desde junho do ano passado, na Penitenciária 2 de Tremembé. Ele chegou a ser levado ao Pronto-Socorro da cidade vizinha Tatuapé, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) não confirmou à reportagem ou mesmo aos parentes as circunstâncias de sua morte. As hipóteses são a de que possa ter morrido por enforcamento ou overdose de medicamentos. Por ser agente penitenciário, Zambonaro aguardava julgamento em uma prisão especial. Por motivo de segurança, ele não dividia cela com nenhum outro detento e deveria contar, em tese, com um esquema de monitoramento bastante rigoroso. Não se sabe se havia esse acompanhamento.

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