terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Acusados de assassinar o jogador William, deveriam estar presos.

Os jovens acusados de assassinar, na madrugada de domingo, o jogador do América William Morais, de 19 anos, durante uma tentativa de assalto na Pampulha, deveriam estar presos quando cometeram o crime.

Velhos conhecidos da polícia por uma série de assaltos e envolvimento com o tráfico de drogas, Daivisson Carlos Bazílio Moreira, de 18 anos, e o comparsa Hebert Lopes dos Santos, de 23, haviam sido detidos duas semanas antes do assassinato. De volta às ruas, no entanto, não se intimidaram e voltaram a agir.

Na maioria das vezes, contam os policiais, Daivisson se beneficiava do fato de ser menor de idade. O mesmo fazia, Darisson Ferraz da Silva, que completou a maioridade no mês passado e é autor confesso do disparo que matou o jogador. Pelas contas dos policiais que atuam na região, quando menor, Darisson foi capturado pelo menos nove vezes.

Os militares que efetuaram a prisão dos três em outras ocasiões classificam os criminosos como "arrogantes, cruéis e frios".

Sempre juntos, eles agem como uma gangue. No bairro Santa Terezinha, na Pampulha, e em bairros da região Noroeste, onde também atuam, impõem o terror. "A comunidade tem medo deles", conta o soldado Vanderson Feliciano Jacinto, do 34º Batalhão da Polícia Militar.

A prisão de Daivisson e Hebert, no último dia 20, segundo o policial, foi por uso de drogas e porte ilegal de armas. Não passaram um dia sequer na prisão. "Eles sempre foram bandidos. Estão sempre armados porque são jurados de morte por uma gangue rival", explica.

O soldado conta que já perdeu a conta de quantas vezes prendeu o trio. "Em um mês, foram duas vezes com armas diferentes. Eles são arrogantes e agressivos. O Darisson ficou mais revoltado depois que o irmão foi morto pela gangue rival na porta de casa".

Os outros dois também têm diversas ocorrências no currículo, mas só Hebert cumpriu medida socioeducativa.

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