sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Policial, um cachorro defendendo o terra.

Um anônimo postou um comentário muito interessante na postagem do blog Universo Policial sobre "Desmilitarização da Policias Militares", achei muito interessante, talvez possamos dizer que o comentario não fale somente de DESMILITARIZAÇÃO, fale também do salario baixo pago a classe, e o efetivo respeito que o governo tem sobre os vigilantes da LEI.
Veja o comentario na integra retirado do blog acima citado.
Mais uma fez vou manifestar-me sobre este assunto. Acabei de ler alguns dos comentários e vejo que a desmilitarização se torna cada vez mais forte, pois não há argumento válido para se manter o modelo atual.

Quero contar uma estória da carochinha. Era uma vez um senhor chamado "estado", que necessitava vigiar toda sua terra, pois era um grande feudo. Incumbiu ao seu chefe de caça que desenvolvesse uma arma capaz de vigiar toda sua propriedade, prometendo-lhe muitas recompensas, principalmente títulos de nobreza.

Então o chefe de caça procurou entre os súditos do reino uma classe de pessoas que se interessase em defender o reino, mas sua procura foi em vão. Quem em sã consciência defenderia aquele vasto reino em troca de tão pouco,um prato de ração e local para dormir?

Já decepcionado, viu em um certo animal, o cão, a capacidade de cumprir esta ardua missão e começou então a adestrá-los, constatando que o animal era muito eficiente, uma vez que trabalhava o dia todo sem reclamar.

O tempo foi passando e os cães foram se afeiçoando ao senhor feudal. O chefe de caça, não gostando da atitude dos animais, resolveu infligir-lhes tratamento agresivo. Todo dia, quando passava perto deles, chutava-lhes a cara, dava-lhes choque, retirava o prato de comida no meio de sua refeição, fazia com que corressem o dia inteiro, preparando-os fisicamente, mas enfraquecendo sua capacidade de reação.

Os animais chegaram a uma fadiga mental tão grande que não mais reconheciam a quem deveriam proteger, pois estavam mecanizados a atacar a todos que chegavam perto do feudo, inclusive aos súditos. Alguns cães foram sacrificados, outros presos em canis, e os que ainda restaram estavam mentalmente doentes, muitos dos quais queriam fugir, mas já estavam velhos e não sobreviveriam fora do feudo. Mas também haviam os que gostavam do chefe de caça, uma vez que sempre cumpriam sua missão e recebiam mordomias e, dessa forma, permaneceram fortes, bem visíveis, prontos a agir, pois ladravam toda vez que um cão tentava escapar do feudo; abanavam sempre o rabo quando o chefe de caça pasava perto dele, como que dizendo, estou aqui, senhor.

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