Apesar de constituir importante meio de obtenção de prova e ao mesmo tempo um dos principais instrumentos da atividade de polícia de segurança, e de agentes penitenciários, e sem duvida e curiosamente a busca pessoal, não tem sido feito de forma sistemática.
A busca pessoal deve ser analisada separadamente de outras eventuais modalidades de busca, em razão de sua gravosa característica de incidência sobre o corpo da pessoa que a ela é submetida e a verificação dos objetos encontrados sob sua imediata custódia.
A busca pessoal e a "procura" por algo relevante ao processo penal,e sem duvida de relevância a segurança pessoal, com efeito preventivo extraordinário.
E o que dizer, então, de uma busca pessoal minuciosa, como por exemplo, aquela que se procede normalmente em parentes de réus presos na entrada de estabelecimentos prisionais de máxima segurança, como condição para sua visitação, ou ao suspeito de tráfico de entorpecentes.
O revistado é obrigado a ficar nu e mostrar todas as cavidades corporais onde possa ter escondido alguma substância entorpecente ou qualquer objeto de circulação proibida em determinado ambiente, como armas brancas e de fogo.
Trago a vocês um caso ocorrido em uma delegacia do estado de CUIABÁ, fato ocorrido no dia 28-05-10 onde podemos estudar o caso e averiguar a importância da busca pessoal.
Fonte: A TRIBUNA Mato Grosso
Um policial civil foi morto e três ficaram feridos durante a condução de um preso para a cela da delegacia municipal de Confresa (1.160 km a Nordeste de Cuiabá),no dia 28-05-09 quinta-feira.
O preso, que se diz chamar Antonio Oliveira da Costa, foi detido em via pública pela Polícia Militar, sem documento, por estar aparentemente embriagado e perturbando a ordem pública. Ele ainda era suspeito de ter arrombado uma loja.
O acusado foi levado, por volta das 15 horas, à delegacia da Polícia Civil e colocado em uma cela. Ao ser retirado do local, o preso tirou um canivete, escondido em sua vestimenta e começou desferir golpes nos policiais.
O investigador Orlando Silveira, 44, foi atingido no pescoço, não resistiu aos ferimento e morreu logo em seguida. A escrivã Aurizeth Gomes Mariano, 33, recebeu dois golpes de faca, um na cabeça e outro no pescoço.
O investigador Márcio Mario Correa, foi gravemente ferido na região do abdômen. Os dois policiais estão em estado grave e foram encaminhados para um hospital da cidade de Palmas, em Tocantins.
A investigadora Márcia Sueli Picanso Banhos, 39, também foi ferida. O preso só foi contido quando a policial Rosemari Márcia Menegat, atirou em sua perna. O acusado foi levado para um hospital.
O diretor do interior, Jales Batista da Silva, já se deslocou até a cidade de Confresa para acompanhar de perto a situação. O diretor informou que a delegacia foi lacrada até a
chegada daperícia criminal.
chegada daperícia criminal.
Fotos baixadas via internet do caso acima citado.
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