O menino de onze anos estuda numa escola estadual na região metropolitana de Vitória. Ele diz que ontem foi obrigado pelo coordenador do colégio a tirar a roupa.
“Era três em três indo para o banheiro. Aí ele mandou a gente tirar o calção, levantar a camisa e tirar a cueca”, conta um dos estudantes.
Outros estudantes também dizem que foram obrigados a tirar a roupa. Eles contam que ontem sumiu um cartão usado para pagar passagem de ônibus de uma professora. O coordenador primeiro procurou nas mochilas dos alunos, mas como não encontrou, determinou que eles fossem ao banheiro para serem revistados.
“Ele falou pra gente ir no banheiro... pra tirar a roupa... três em três, pra tirar a roupa”, contam os meninos.
“Foram todos os meninos da nossa sala”, afirmam.
Os alunos da quinta série contam que também foram ofendidos.
“Ele falou assim: ‘tem que tratar vocês assim, que nem homem de presídio’”, diz outro estudante.
Segundo estudantes, o cartão que estava sumido ainda não foi encontrado. Nesta manhã, alguns foram à escola acompanhados pelas mães, que exigem uma explicação.
Segundo estudantes, o cartão que estava sumido ainda não foi encontrado. Nesta manhã, alguns foram à escola acompanhados pelas mães, que exigem uma explicação.
“Eu me sinto muito mal, por eu estar confiando que meu filho está na escola estudando e meu filho passando por uma situação dessas, é muito constrangedor”, diz Ivanilda de Jesus, mãe de aluno.
“Foi muita humilhação”, declara Ana Lúcia da Silva, mãe de aluno.
A secretaria estadual de educação do Espírito Santo decidiu nesta quinta-feira (28) afastar a professora, o coordenador e a diretora da escola. "E o nosso papel agora, antes de qualquer coisa, é pedir desculpa a essas famílias. Nos desculpem, por nós termos nessa escola três profissionais que não foram competentes para lidar com essas crianças", Mércia Lemos, subsecretário de planejamento e avaliação da Secretaria Estadual de Educação – ES.
Bem fico pensando como será a vida dos presidiarios nos proximos cinquenta anos, uma vez que a justiça já não aceita mais este tipo de procedimento com presos. Imagina com crianças ou a justiça tem duas balanças.
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